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Secreção nasal: causas e como tratar

O nariz é a principal porta de entrada e saída de ar dos pulmões, sendo encarregado de umedecer, aquecer, filtrar e limpar o ar antes mesmo de entrar no organismo. Para evitar a entrada de impurezas no organismo por meio das vias aéreas, o nariz retém substâncias externas que podem infectar nosso corpo.

Contudo, por estar tão exposto a estas partículas indesejadas, o órgão responsável pelo olfato também pode sofrer algum desconforto, sendo um dos mais comuns a chamada secreção nasal, também conhecida como muco, catarro ou gotejamento.

A secreção nasal é bastante comum e costuma desaparecer em poucos dias. No entanto, quando em excesso ou quando apresenta alguma não conformidade, pode indicar algumas condições médicas que exigem atenção.

Neste texto elencamos algumas das causas do gotejamento nasal assim como algumas dicas para tratá-lo. Confira:

Causas da secreção nasal

Produzido por glândulas que ficam abaixo da camada que compõe as vias aéreas (conhecida como mucosa), o muco é resultado da mistura de água, glicoproteínas, sais e restos celulares. 

Mesmo sendo uma reação natural do organismo, pode sinalizar situações que indiquem alguma desarmonia, como a quantidade, cor, consistência e, inclusive, o odor. 

A seguir, conheça possíveis causas que apontam condições adversas do organismo.

Atenção: nem sempre o muco é sinal de um problema grave. Sabe aquele transparente, com consistência fina e sem cheiro? Então, este é muito comum e sua atenção não é necessária.

Resfriados comuns ou gripe

Causado por uma infecção viral no nariz e na garganta, o resfriado é geralmente inofensivo e vai embora em poucos dias. Já a gripe, também provocada pela inalação do vírus ou contato com pessoa infectada ou superfícies contaminadas, pode ser perigosa e trazer riscos e outras complicações ao sistema imunológico.

A secreção nasal, nestes dois quadros, é bastante recorrente. Quando infectado, nosso organismo passa a produzir muco em excesso para capturar e expelir os vírus, antes que ele alcance partes mais importantes do corpo, como o pulmão.

Reações alérgicas

É possível haver gotejamento no nariz se você inalar, comer ou ainda tocar substâncias às quais tem alergia (materiais alérgenos). Dentre os mais comuns destacam-se poeira, pelos de animais, pólen, grama e ácaros.

O organismo reage a esses corpos estranhos como se fossem bactérias e/ou vírus, produzindo mais muco a fim de retê-los e eliminá-los logo em seguida.

Sinusite

A sinusite é uma condição médica provocada por bactérias e acontece nos seios da face, isto é, inicia-se no centro da testa, passa por entre os olhos e termina nas laterais do nariz. Nesta região ocorre inflamação, dores, inchaço e vermelhidão e tem, como consequência, um estreitamento das vias respiratórias, causando dificuldades para respirar e acúmulo de muco.

Em casos de sinusite o muco é comumente mais espesso que o normal e pode chegar às tonalidades amarela ou verde, e é frequente que haja secreção nasal, assim como uma drenagem do muco para a garganta.

Pólipos nasais

Mesmo sendo uma causa mais rara, os pólipos nasais — pequenos tumores benignos — também causam uma secreção nasal constante. Além do muco, pode causar alteração no paladar e provocar roncos ao dormir.

Tratando as secreções nasais

Geralmente, a secreção nasal não necessita maiores preocupações. Sua atenção é exigida quando ocorre um aumento considerável de muco expelido e a procura médica se faz necessária em situações como:

  • Demora considerável na melhora (geralmente mais de uma semana);
  • Muco com tonalidade esverdeada ou ainda é acompanhado de sangue;
  • Febre;
  • Dificuldades respiratórias e sensação de falta de ar;

Os casos acima sugerem uma associação da secreção a algum tipo de infecção, sendo preciso um tratamento mais específico para evitar possíveis agravamentos no quadro.

Os profissionais de saúde capazes de diagnosticar casos e causas de secreção nasal são o clínico geral, pediatra, pneumologista, alergista e otorrinolaringologista.

Nas consultas é importante que você se prepare para possibilitar um diagnóstico mais efetivo. Por isso, junte informações sobre todos os sintomas que surgiram, a data de início, outras sensações que aparecem, e um histórico médico sobre os medicamentos que toma regularmente, assim como outras condições médicas que apresenta.

Com estes e outros dados, seguidos de exames recomendados pelo médico, é possível encontrar as melhores formas de resolver o problema.

Existem outras maneiras de eliminar o muco em excesso do organismo, como a própria tosse e expectoração. Reforçamos que nunca se deve forçar estas situações, uma vez que podem causar vômitos, rompimento de pequenos vasos sanguíneos, assim como dores musculares e até fraturas em casos mais graves.

O consumo de água regular também ajuda na fluidificação do muco, facilitando sua eliminação. Destacamos que, caso haja certa dificuldade expeli-lo pelas vias respiratórias, é possível que haja acúmulo e consequente entupimento dos brônquios, bem como possível proliferação de agentes externos (uma vez que serve como cultura), causando ainda mais problemas.

A utilização de soro fisiológico e outros descongestionantes de uso tópico ou oral também podem ser alternativas eficazes para tratar a produção excessiva de muco. Alimentos naturais como suco de caju, laranja e acerola também são válidos, por sua alta concentração de vitamina C que ajuda a fortalecer o sistema imune do organismo.

Outras formas de tratamento

Em casos de excesso de secreção nasal, a procura médica é sempre bem-vinda. Uma vez que a produção exagerada de muco esteja vinculada à alguma condição de saúde — mesmo que leve ou grave —, o tratamento é necessário. Em algumas ocasiões a indicação de medicamentos é uma saída para tratar a condição, como o Hidracal®

O Hidracal® é um fármaco homeopático recomendado como auxiliar no tratamento de sintomas como secreção nasal, faringite, rinite, sinusite, coriza, espirros, obstrução nasal e cefaleia frontal.

Atenção: é extremamente importante consultar seu médico(a) para a realização de exames prévios, bem como buscar informações sobre a dosagem correta do medicamento, duração do tratamento e outras orientações de uso.Fonte(s): Minha Vida, Drauzio Varella, Omron Brasil, Otorrinos Curitiba, Cuidados Pela Vida, Tua Saúde, Bula do Hidracal e Healthline.

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