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Depressão pós-parto é assunto sério

A chegada de um bebê costuma trazer muita felicidade para as famílias. Quando pensamos nesse assunto, é comum imaginar uma situação igualzinha a de comerciais de TV: bebês lindos e mães sorridentes na maternidade, amamentando e fazendo planos para o futuro.

Infelizmente, nem sempre é assim.

Antes de tudo, precisamos diferenciar a “tristeza materna” da depressão pós-parto. A chamada tristeza materna é um fenômeno que possivelmente afeta metade das mães logo após o parto.

Também caracterizada pelas alterações de humor, a tristeza materna ocorre de maneira leve e transitória, quando a mãe volta ao seu estado emocional normal em no máximo um mês após o fim da gestação.

Já a depressão pós-parto pode se dar a qualquer momento durante o primeiro ano após o nascimento – geralmente dentro de 4 semanas após o parto, mas algumas vezes, pode surgir vários meses mais tarde. Os sintomas devem estar presentes por pelo menos 2 semanas e a doença deve afetar a capacidade de realizar atividades cotidianas.

A depressão pós-parto precisa de diagnóstico rápido e tem tratamento (feito à base de antidepressivos por um período). O atraso nesse acompanhamento pode trazer repercussões para o bebê, para a mãe e para toda a família. Aliás, o papel dos familiares é muito importante. A mãe precisa se sentir segura e compreendida. Enquanto se espera que o tratamento dê resultados, os outros familiares precisam suprir as necessidades do recém-nascido, inclusive emocionalmente, até que a mãe possa se restabelecer.

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