Desequilíbrio hormonal: sintomas, causas e tratamentos

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Desequilíbrio hormonal: sintomas, causas e tratamentos

Você tem sentido fadigas regulares ou tem perdido ou ganhado um peso considerável repentinamente? Estes são alguns dos sinais que você pode estar sendo acometido por um desequilíbrio hormonal.

Esta desregulação associa-se diretamente à falta ou ao excesso de hormônios na corrente sanguínea, sendo que tal situação é reverberada em outras partes do corpo, causando algumas alterações que podem variar seu grau de intensidade e gravidade. Ou seja, quando a produção de hormônios encontra-se desarmônica, muitas das funções do corpo, como o metabolismo, não conseguem cumprir seus papéis corretamente.

Os hormônios são substâncias produzidas pelas glândulas secretoras — hipófise, tireóide e adrenal — que compõem o sistema endócrino. Após chegarem ao sangue, eles se dirigem às células dos tecidos do corpo humano, sendo que cada tipo de hormônio atua sobre uma célula-alvo específica. Assim, quando em perfeitas condições garantem um bom funcionamento do corpo humano, trabalhando tanto em conjunto ou em oposição para permitir uma harmonia do organismo.

Em linhas gerais, é interessante destacar que o desequilíbrio da produção de hormônios pode acontecer em qualquer pessoa, mas que está condicionado, sobretudo, ao estilo de vida de cada um. Por isso, é indispensável conhecer seu corpo e atentar-se a qualquer alteração ou possíveis sinais que ele pode dar.

É por isso que, neste texto, separamos para você algumas informações interessantes sobre quais os sintomas, possíveis causas e tratamentos adequados para solucionar a desregulação hormonal. Acompanhe com a gente!

Sintomas do desequilíbrio hormonal

1. Excesso de fadiga

O cansaço e a falta de energia podem estar associados ao desequilíbrio hormonal, mais especificamente quando o hormônio cortisol está em grandes quantidades no organismo. Ou seja, mesmo com noites de sono tranquilas e sem esforços diários, você esteja se sentindo fatigado(a), pode ser que a produção de hormônios em seu corpo esteja em desarmonia.

2. Libido baixa

A falta de desejo sexual também pode estar atrelada à desregulação de hormônios. Ela acontece pela diminuição da produção do hormônio estrogênio, nas mulheres, e testosterona, nos homens. 

Isso pode ocorrer naturalmente com o passar dos anos, contudo, se isso acontece antes da terceira idade, pode significar um caso de desequilíbrio hormonal.

3. Alta presença de acnes

A acne costuma aparecer, nas mulheres, no período pré e durante a menstruação, o que se justifica pelas comuns alterações hormonais deste momento. Contudo, se este não for o caso, e as acnes ainda surgirem em excesso, alguma produção de hormônio está desregulada, principalmente a testosterona, que intervém sobre a atuação das glândulas sebáceas.

4. Sono desregulado

O sono desregulado também pode ser sinal de desequilíbrio hormonal. Isso acontece a partir das alterações hormonais de alguns hormônios que se relacionam com a qualidade do sono, como a melatonina, a testosterona, o hormônio do crescimento (GH) e o hormônio da tireoide. Como consequência disso, o paciente apresenta dificuldades para dormir, podendo se sentir agitado durante o dia, com alguns possíveis episódios de ansiedade.

5. O apetite aumenta

Se seu apetite aumentou repentinamente, fique atento(a). Isso pode ser explicado pela oscilação da produção hormonal: alguns hormônios associados ao controle da fome, como a grelina e a leptina, quando estão em baixa, provocam um aumento do apetite.

É importante destacar aqui que esta não é a única explicação para o aumento do apetite. Alguns hábitos alimentares considerados inadequados, como a baixa ingestão de fibras, podem acarretar este sintoma.

6. Mudanças de peso (excesso ou falta)

Mesmo que não tenha iniciado uma nova rotina de alimentação ou alterado os exercícios físicos, você verificou um possível aumento ou diminuição de peso, a produção dos hormônios T3 e T4 pode estar comprometida. Estes são hormônios produzidos pela tireoide e responsáveis por regular o metabolismo, ou seja, quanto mais concentrada é a presença de tais hormônios, mais rápido o metabolismo trabalha, e o contrário também acontece.

7. Instabilidade no humor e fácil irritabilidade

O desequilíbrio hormonal pode provocar alterações emocionais que causam instabilidade no humor e irritabilidade constantes. O hormônio que pode estar em desarmonia neste contexto é o cortisol, conhecido por ser liberado em situações de nervosismo e estresse.

Desequilíbrio hormonal: sintomas, causas e tratamentos

8. Índices glicêmicos alterados

A insulina é o hormônio liberado pelo pâncreas responsável por controlar a quantidade de glicose — açúcar — no sangue e transportá-la para dentro das células. Quando a presença de glicose no sangue aumenta, é porque a secreção da insulina está insuficiente — podendo ser diagnosticada por uma maior resistência da glicose à insulina ou ainda diabetes do tipo 2.

9. Inchaços pelo corpo

A progesterona, hormônio responsável por reter líquidos e tem seus picos especialmente antes da menstruação e durante toda a gravidez de forma a manter o bebê. Daí a constante aparição de inchaços em mulheres.

Contudo, existem outros hormônios que, quando liberados em excesso, podem contribuir para a retenção de possíveis líquidos, como o cortisol, a renina, a aldosterona e o antidiurético.

10. Quedas de cabelo

As quedas de cabelo podem ser verificadas a partir de uma série de fatores, entre eles, o próprio desequilíbrio hormonal. Quando sua produção não está correta, os hormônios podem causar uma alteração da estrutura dos cabelos causando ressecamento, quebra e, assim, a queda dos fios.

Possíveis causas da desregulação de hormônios

Como mencionado anteriormente, os hormônios funcionam como “mensageiros” em nosso organismo, pois estão ligados a alguns receptores que possibilitam diversas reações químicas, permitindo que o corpo humano funcione da melhor forma. Mas, quando em desequilíbrio, as consequências não são positivas.

E o que causa este tipo de condição médica? Segundo estudos, as justificativas para surgirem a desregulação hormonal podem ser oriundas interna e externamente ao organismo. 

O envelhecimento, a menopausa e a andropausa podem ser situações naturais do corpo humano que podem fazer com que haja uma diminuição na secreção dos hormônios do corpo. Além disso, o uso de medicamentos, doenças em desenvolvimento, alimentação e estilo de vida inadequados, bem como gatilhos mentais, como ansiedade, podem impactar direta ou indiretamente a produção hormonal.

É por isso que, por se tratar de uma condição multifatorial, é fundamental a avaliação de um especialista no assunto para que o diagnóstico possa ser realizado de maneira eficaz e precisa.  

Como prevenir e tratar o desequilíbrio hormonal?

Como você já deve ter percebido, é imprescindível ao corpo humano manter um equilíbrio na secreção hormonal, afinal, todas as funções fisiológicas do organismo dependem disso para atuarem de forma adequada. Assim, buscando uma melhor qualidade de vida e evitando o aparecimento de condições médicas que acometem a saúde das pessoas, a prevenção e o tratamento são fundamentais.

Deste modo, para evitar o desequilíbrio hormonal, é possível adotar alguns hábitos considerados saudáveis que ajudam na prevenção e na melhora de seus sintomas, tais como:

  • Alimentação equilibrada e nutritiva;
  • Atividades físicas regulares e sem excesso;
  • Prática de yoga e meditação para aliviar o estresse; e
  • Restringir o uso de produtos de limpeza e outros compostos por toxinas e outras substâncias tóxicas.

É importante destacar que estes hábitos não substituem uma avaliação médica nem diagnóstico preciso, pois o médico endocrinologista é o profissional mais capacitado para entender a realidade do paciente e indicar o melhor tipo de tratamento.

É importante ressaltar que, além de realizar um diagnóstico preciso, o médico endocrinologista é o profissional capacitado para indicar o tratamento adequado para hormônios desregulados, visto que o desequilíbrio hormonal pode variar de acordo com a causa e com o que é alterado no corpo humano.

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Fonte(s): Magscan, Ocean Drop e Medprev.

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