A libido é uma palavra que possui origem do latim, e significa, sobretudo, desejo. Atualmente está bastante associada ao desejo sexual que permeia a vida adulta das pessoas. Este assunto é discutido há muitos anos, tendo sido com Sigmund Freud que esta pauta alcançou seu patamar. Segundo o psicanalista, este desejo liga-se à energia que está na base das modificações da pulsão sexual.
Atualmente, a libido é vista como um indicador de saúde e de qualidade de vida, afinal, o apetite sexual pode indicar alguns fatores como o bem-estar físico, emocional e mental, bem como social do(a) paciente. Enquanto que nas mulheres, o hormônio que controla e influencia a libido é o estrogênio, nos homens quem realiza este trabalho é a testosterona.
E, assim como qualquer outra condição do corpo, podem existir momentos em que haja a desarmonia dos níveis ideais, resultado no que chamamos de “libido baixa”. Tal condição, bastante comum entre a população, refere-se a um estado, tanto mental quanto físico, de uma incapacidade de sentir vontade de realizar relações sexuais.
Por isso, trouxemos neste artigo informações essenciais para você conhecer um pouco mais sobre as possíveis causas e soluções para a libido baixa. É só continuar a leitura!
10 possíveis causas da libido baixa
Existem alguns fatores que podem ocasionar uma falta de libido nas pessoas. Entre eles destacam-se, principalmente, o uso de medicamentos, problemas no relacionamento e alguns fatores mentais.
É por isso que é essencial compreender a causa da libido baixa para buscar pela solução ideal desta condição médica. A seguir você encontra mais detalhadamente possíveis causas que influenciam negativamente os níveis de libido no organismo.
1. Estresse
Uma das causas mais conhecidas que prejudicam a vontade de ter relações sexuais é o estresse. Seja por motivos de trabalho, relacionamentos interpessoais e outros. Quando uma pessoa está estressada, tal fato liga-se intrinsecamente com a exaustão do corpo humano, o que impede o desejo sexual da pessoa.
Este processo é explicado a partir de um desequilíbrio do sistema nervoso autônomo, o que pode prejudicar algumas funções do corpo, entre elas, as ligadas à libido. Nos homens isso é verificado a partir das dificuldades de ereção ou ejaculação precoce e, nas mulheres, no impedimento de estimulação dos tecidos para a produção de muco, responsável pela lubrificação.
2. Desequilíbrio hormonal
Como visto anteriormente, tanto a testosterona quanto o estrogênio estão associados ao desejo sexual e excitação de homens e mulheres, respectivamente. Assim, existem algumas situações que provocam uma queda na produção destes hormônios, causando pouca vontade ou ainda nenhum interesse por sexo.
Entre os homens, por exemplo, essa desarmonia hormonal pode ser verificada quando não há ereção quando acordam. Tais situações podem ser resultado de estresse, má alimentação, bem como exposição a toxinas, poluentes e alguns produtos químicos que causam a desregulação hormonal.
3. Ansiedade e depressão
Assim como o estresse, a ansiedade e a depressão são condições médicas que podem alterar a produção de hormônios relacionados à libido por meio de alguns gatilhos mentais. Além disso, os próprios tratamentos para estas condições podem manter a libido baixa.
Isso acontece, pois, o tratamento pode envolver a chamada psicoterapia, que utiliza alguns medicamentos que procuram aumentar a serotonina ao mesmo tempo que diminui a dopamina: enquanto a serotonina é responsável por oferecer uma sensação de saciedade, quando há menos dopamina, conhecida por suas sensações de prazer, o desejo sexual também diminui.
4. Envelhecimento e menopausa
Durante a fase que antecede a menopausa, ocorre uma diminuição expressiva da produção de alguns hormônios, que causam a libido baixa. Ou seja, conforme o avançar da idade (especialmente a partir da chamada terceira fase da vida), é comum que haja esta baixa nos níveis hormonais de homens e mulheres, que resultam na diminuição da libido.
Em um estudo clínico foi verificado que homens idosos que possuíam uma libido baixa mostraram uma maior probabilidade de terem um menor nível de testosterona em seu organismo.
5. Ciclos menstruais e ovulação
A diminuição da libido também pode ser verificada durante os ciclos menstruais e de ovulação. Na mesma medida em que em algumas mulheres o desejo sexual pode aumentar, especialmente na ovulação, o oposto também pode ocorrer, principalmente na menstruação.
6. Mudanças na vida
Grandes e repentinas mudanças podem alterar toda a vivência de uma pessoa, provocando inclusive a libido baixa. Perder um emprego, quadros depressivos, bem como o luto pelo falecimento de pessoas próximas podem influenciar este contexto. É importante destacar que as condições psicológicas que podem nos acometer exercem papel determinante em nossa vida sexual.
7. Baixa autoestima
Este é outro gatilho mental que pode influenciar na diminuição da libido. A baixa autoestima age, entre outros casos, em situações as quais não nos sentimos suficientemente atraentes ou sensuais. O importante aqui é respeitar a si mesmo, procurando compreender meios de reverter este quadro, podendo utilizar, para isso, auxílio de um profissional da área da saúde mental.
8. Uso de medicamentos
Que o uso de medicamentos pode provocar alguns efeitos colaterais, todo mundo sabe. Tais efeitos podem ser reverberados, também, nos níveis de libido no organismo, pois são capazes de desregular a ação dos neurotransmissores, bem como diminuir a produção de hormônio. O uso de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos, por exemplo, podem resultar na atenuação da vontade de fazer relações sexuais, pois dificulta o alcance ao orgasmo.
9. Uso de métodos contraceptivos
Pílulas, adesivos e anéis, mesmo que não tão conhecidos neste contexto, podem interferir no desejo sexual das mulheres. Isso acontece porque os componentes dos anticoncepcionais — progesterona e estrogênio —, que procuram vetar a ovulação, estabilizam os níveis hormonais, isto é, não ocorrem picos e quedas naturais que garantem uma harmonia da produção de libido.
Além disso, como tais métodos contraceptivos impedem a ovulação, a produção de estrogênio fica impossibilitada, interferindo, consequentemente, no apetite sexual. Outro fator associado ao uso de tais métodos é que estes diminuem, também, os níveis de testosterona no organismo das mulheres, causando uma baixa na produção de libido.
Contudo, é interessante destacar aqui a possibilidade, também, de as mulheres se sentirem mais confortáveis para praticarem relações sexuais pois sentem-se seguras com o uso de métodos contraceptivos. Assim, o apetite sexual pode variar de acordo com o estado psicológico de cada mulher, além do próprio organismo.
10. Transtorno do desejo sexual hipoativo
Este é uma condição médica que provoca uma diminuição direta na produção de libido. Trata-se de um quadro que faz com que as pessoas que sofrem este tipo de transtorno não tenham quase nenhuma vontade de fazer sexo com outras pessoas.
Alguns pacientes descrevem que o desejo sexual pode desaparecer repentinamente, sendo seguido por uma angústia que perturba a saúde mental à medida em que percebem a atenuação das vontades de pensar em sexo, por exemplo.
Contudo, o Transtorno do desejo sexual hipoativo deve ser diagnosticado por meio de uma opinião médica especialista a partir da realização de exames por profissionais capacitados.
Soluções para a libido baixa
Mas como, então, manter bons níveis de libido? Para alcançar tal objetivo, é indispensável conhecer a causa da libido baixa o mais rapidamente possível para seguir com a solução adequada, sem possíveis complicações.
O desejo sexual pode depender de uma série de fatores, sejam eles psicológicos ou fisiológicos. Por isso, estar em harmonia com seu corpo é fundamental. Por isso, elencamos a seguir alguns hábitos que podem auxiliar no aumento e manutenção da libido de modo simples:
1. Praticar exercícios físicos
A prática periódica de atividades físicas ajuda a regular e melhorar o condicionamento do organismo, o que contribui para o bem-estar físico e emocional. Assim, o desejo sexual pode ser aumentado quando alcançamos alguns objetivos propostos pela prática de tais exercícios.
Eles podem auxiliar, inclusive, no aumento da autoestima, bem como na liberação de alguns hormônios como adrenalina e endorfina, que promovem sensações de prazer e bem-estar.
2. Realizar atividades de lazer
Os chamados hobbies, atividades não obrigatórias que não têm data nem horário definido para acontecer, como andar de bicicleta, praticar esportes amadores, leitura, pintura e outras atividades, podem auxiliar no relaxamento do organismo, o que diminui a exaustão e aumenta a produção de libido.
3. Alimentação saudável
Uma alimentação saudável pode efetivamente contribuir para a manutenção de bons níveis de libido no corpo. O consumo de alimentos com altos índices glicêmicos, assim como industrializados e com bastante gordura pode afetar o desejo e o desempenho sexual das pessoas. O alto consumo de cafeína também pode contribuir para isso.
Uma das soluções é utilizar alguns alimentos ‘afrodisíacos’, que podem estimular o apetite sexual. Alguns exemplos de alimentos afrodisíacos são: pimenta, canela, mel, gengibre, morango, açaí, guaraná e chocolate.
Outras maneiras de reverter a libido baixa
Agora que você conheceu algumas informações sobre o que causa uma diminuição do apetite sexual, bem como algumas indicações simples de reverter tal quadro, saiba também que existem algumas indicações de medicamentos que podem lhe auxiliar neste processo, como é o caso do FORTEVIRON WP LAB®.
O FORTEVIRON WP LAB® é um medicamento de ação progressiva que atua estimulando o organismo a combater a fraqueza física e mental, auxiliando no combate da diminuição ou da ausência do desejo sexual , melhorando o desempenho sexual de homens e mulheres.
Fonte(s): Ocean Drop, MDS Manuals, Go Outside, Blog Ayroza Ribeiro e Bula do Forteviron.