Menstruação irregular é normal?

COMPARTILHE

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

Menstruação irregular é normal?

O ciclo menstrual é entendido como um processo fisiológico natural que, em tese, deve ocorrer de forma ininterrupta. Ou seja, quando um ciclo finaliza o próximo começa. Contudo, tal ciclo pode não ocorrer da forma ideal, podendo este processo falho ser chamado de menstruação irregular.

As mulheres, durante seu período de vida fértil, apresentam ciclos menstruais que são essenciais à gravidez, uma vez que seu objetivo principal é preparar a mulher para a gestação. Assim, sua importância está à medida que, a partir do momento em que as mulheres conhecem o seu corpo, assim como a periodicidade de cada ciclo menstrual, elas se sentirão prontas para lidar com as situações que englobam este contexto.

É interessante explicar que o modo em como a menstruação ocorre pode influenciar diretamente e indicar alguns sinais e informações sobre a saúde das mulheres. Por isso, entender o funcionamento deste processo, assim como suas irregularidades, é fundamental.

Neste texto você conhecerá as causas da menstruação irregular bem como alternativas para tratar tal condição. Vem com a gente!

O ciclo menstrual regular

Um ciclo menstrual considerado regular pode variar entre 24 e 25 dias, sendo que o fluxo dura de 3 a 5 dias. Além disso, é perfeitamente normal que ocorram algumas variações nestes períodos, especialmente em alguns casos, como gravidez e/ou aqueles que antecedem a menopausa. Contudo, em outras ocasiões, uma atenção maior deve ser considerada.

A menstruação possui três etapas essenciais, que são as fases folicular, ovulatória e lútea.

  • Fase folicular: se inicia no primeiro dia da menstruação e sua duração é de aproximadamente 12 dias. Nesta fase ocorre o aumento da produção do hormônio folículo-estimulante, permitindo um amadurecimento dos óvulos no ovário. A partir desta maturação, o ovário passa a liberar maiores quantidades de estrogênio — outro hormônio responsável pelo revestimento do útero para uma possível gravidez;
  • Fase ovulatória: é o período em que ocorre a ovulação. Nesta segunda etapa, os níveis de estrogênio permanecem aumentando e levam o corpo a gerar outro hormônio, o luteinizante, que objetiva liberar do ovário o óvulo mais maduro. A partir de sua liberação, o óvulo passa a percorrer as trompas para chegar ao útero, podendo sobreviver por cerca de 24 horas dora do ovário.
  • Fase lútea: a terceira e última fase inicia-se após a fase ovulatória e acontece geralmente nos últimos 12 dias do ciclo. Aqui, quando não há a fecundação do óvulo, o útero passa a se preparar para a próxima menstruação. É também neste período que o folículo, lá da primeira fase, começa a produzir progesterona em grandes quantidades em uma nova tentativa de preparar e revestir o útero para uma possível gravidez. Além disso, o estrogênio tem sua produção aumentada consideravelmente, fazendo com que algumas mulheres possam apresentar algumas condições médicas, como sensibilidade nos seios, inchaços e mudanças de humor.

Quando não ocorre a fecundação o folículo encolhe no ovário, causando uma diminuição dos níveis de estrogênio e progesterona até o momento da eliminação deste revestimento: aqui ocorre a menstruação e o início do próximo ciclo menstrual.

Contudo, caso a fecundação ocorra, o óvulo permanece nas paredes do útero e o corpo feminino inicia sua produção de hCG, um hormônio que dá aos folículos uma permissão para continuar a produção de estrogênio e progesterona em altos níveis. Isso devido à busca por manter o revestimento do útero adequado para que, na sequência, haja a formação da placenta.

Menstruação irregular: possíveis perigos

A menstruação irregular pode indicar algumas mudanças na saúde da mulher, por isso, esta deve estar atenta sempre que algo de incomum acontecer durante o ciclo menstrual. Há aqui, então, a necessidade pela busca de um profissional ginecologista, uma vez que existem algumas doenças  condições médicas que podem resultar em uma mesma situação — a irregularidade menstrual —, mas que requerem tratamento e abordagens distintas.

Se o fluxo ficou mais intenso, por exemplo, ou se ultrapassou o período normal de menstruação, tais situações podem indicar hipertireoidismo, câncer ou miomas ou ainda feridas no colo do útero. Por outro lado, se demorou para chegar, pode ser que exista um quadro de hipotireoidismo, bem como alterações na glândula suprarrenal ou até tumor na hipófise.

Em casos em que não há suspeita de gravidez, mas que ainda assim ocorre uma irregularidade na menstruação, algumas causas podem estar associadas a esta condição, que são:

  • Alterações hormonais;
  • Transtornos alimentares — anorexia ou bulimia;
  • Perda ou ganho de peso excessivo em um curto espaço de tempo;
  • Desgaste emocional;
  • Atividade física intensa, principalmente entre mulheres atletas;
  • Distúrbios hormonais, como hipertireoidismo ou hipotireoidismo;
  • Uso de ilícitos;
  • Síndrome do ovário policístico;
  • Síndrome de Asherman ou cicatrizes graves no revestimento do útero;
  • Uso do DIU (dispositivo intrauterino);
  • Miomas uterinos (tumor benigno que se forma no tecido muscular do útero);
  • Uso de alguns medicamentos anticoagulantes ou troca de pílula anticoncepcional;
  • Endometriose;
  • Hímen imperfurado;
  • Processos inflamatórios;
  • Início ou fim do período fértil;

Como você pode ver, são várias as situações que podem envolver-se e causar a menstruação irregular. Assim, o que importa é que o ciclo menstrual seja acompanhado mês a mês. Alguns profissionais de saúde explicam que uma dieta adequada, a realização de atividades físicas moderadas e alívio da ansiedade podem contribuir para atenuar o problema. Entretanto, se tais alternativas não resolverem a situação, um profissional de saúde deve ser procurado para diagnóstico mais preciso.

O que é a amenorreia?

É uma condição médica caracterizada pela ausência da menstruação, sendo normal durante a gravidez, a amamentação e a menopausa e podendo indicar uma atenção maior em outras situações.

A amenorreia pode se dar de forma primária e secundária. A primária diz respeito a quando a menstruação ainda não aconteceu em uma adolescente de quatorze anos — que não iniciou seu  desenvolvimento sexual normal — ou 16 anos, independentemente deste desenvolvimento. Já a secundária refere-se a um período compreendido por entre 3 e 6 meses em que não ocorre a menstruação, mesmo a mulher já tendo tido a menarca (início da menstruação).

Esta ausência de menstruação pode associar-se, em alguns casos, aos desequilíbrios hormonais, às alterações no sistema reprodutor ou à inibição da ovulação por alguns hábitos de vida.

Como forma de identificar a amenorreia, o ginecologista recomenda alguns exames laboratoriais que avaliam os níveis de hormônios associados ao ciclo menstrual presentes no corpo — como o estrogênio e a progesterona — além de indicar alguns exames de imagem como ultrassom transvaginal na tentativa de compreender se há ou não alterações anatômicas na região pélvica.

Como tratar a menstruação irregular

Como visto, uma desarmonia no ciclo menstrual, por menor que for, merece atenção. Isso porque este descompasso hormonal, que pode levar à menstruação irregular, pode causar algumas mudanças no corpo feminino. Mesmo que, na maioria das vezes, as causas do desalinhamento do ciclo não sejam graves — alterações hormonais tratáveis e desgaste emocional, por exemplo —, é importante sempre parar para identificar e entender o que acontece com o corpo.

A irregularidade menstrual não é uma doença, mas uma condição médica manifestada a partir de possíveis doenças ou outras situações. Daí a necessidade de uma ida regular ao médico ginecologista para a realização periódica de exames que diagnosticarão precisamente a causa da menstruação irregular e sugerir a melhor forma para tratamento.

Ainda assim, existem alguns medicamentos que podem auxiliar em algumas situações que acometem o corpo feminino durante a menstruação, seja ela regular ou irregular, como é o caso da TPM REDUXINA®.

Trata-se de um medicamento desenvolvido pela WP LAB que age como auxiliar no tratamento dos sintomas relacionados à Tensão Pré-Menstrual (TPM), como ansiedade, dores de cabeça, inchaço, irritabilidade, fadiga muscular, entre outros.

Além disso, é uma alternativa que não interfere em exames laboratoriais, não possui reações adversas, não tem sazonalidade e pode ser utilizado em conjunto com outros medicamentos.

Fonte(s): Tua Saúde, Saúde Bem-Estar, Unimed Fortaleza, Minha Vida, Cerpe, Adriana de Góes e Bula do TPM Reduxina.

TAGS