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Setembro Amarelo — A Importância de Falar Sobre Prevenção de Suicídio

O Setembro Amarelo é uma campanha que coloca em debate a importância de falarmos sobre saúde mental e prevenção ao suicídio.

Segundos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o brasileiro é hoje um dos povos mais ansiosos do mundo. O país possui a maior taxa de pessoas que sofrem com algum transtorno de ansiedade (9,3%) e é o quinto país com a maior taxa de pessoas que sofrem com depressão (5,8%).

Para quem sofre de ansiedade, depressão ou algum outro transtorno mental e, também, para a população em geral, o Setembro Amarelo é uma importante iniciativa para desmistificar e informar a população sobre a prevenção ao suicídio e os cuidados com a saúde mental, não só no mês de setembro, mas sim ao longo do ano.

Abaixo, explicamos mais sobre como a campanha surgiu e quais os objetivos. Confira!

Como o Setembro Amarelo começou?

A origem do Setembro Amarelo surgiu com a história de um menino chamado Mike Emme, nos Estados Unidos, conhecido por sua habilidade em mecânica e por ter restaurado e pintado um Mustang 68 de amarelo aos 17 anos. Em 1994, Mike cometeu o suicídio e sua família e amigos admitiram que não haviam percebido os sinais.

Na cerimônia do funeral, amigos e familiares levaram cartões e fitas amarelas com mensagens de acolhimento e ofereceram ajuda aos que precisam. Esse gesto se espalhou e ganhou enormes proporções.

O amarelo tornou-se um símbolo para quem quer pedir ajuda ou oferecer ajuda. Em 2013, a Organização Mundial da Saúde definiu o dia 10 de setembro como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, sendo o amarelo do Mustang de Mike Emme a cor escolhida para representar a campanha.

No Brasil, a campanha surgiu em 2015 em um projeto desenvolvido pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Objetivos do Setembro Amarelo

O maior objetivo da campanha Setembro Amarelo é de conscientizar sobre a importância de falarmos sobre saúde mental e prevenção ao suicídio. Essa é uma causa ainda considerada um grande tabu e muito delicada, sendo, muitas vezes, de difícil abordagem. Por isso, ações ao longo de todo o mês de setembro têm como propósito dar visibilidade à causa e levar informações de forma mais adequada e acessível à população.

Ainda existe muito preconceito e falta de conhecimento acerca das condições mentais e de seu impacto na vida dos pacientes. O Setembro Amarelo é uma forma de mostrar para a sociedade a seriedade do problema e que existe ajuda e tratamento. Além disso, oferece apoio e solidariedade para quem está passando por um momento difícil.

Faz parte da campanha incentivar a procura de profissionais especializados e levar informação para as grandes mídias, escolas, universidades, empresas e demais instituições.

Como identificar alguém que precisa de ajuda e corre risco de suicídio?

Saber identificar quem está precisando de ajuda e corre risco de suicídio não é uma tarefa simples. As doenças mentais têm como característica serem, muitas vezes, silenciosas. O paciente pode não manifestar ou deixar transparecer sintomas físicos ou emocionais, pois também é capaz de manter boas relações, rir e ter momentos felizes, mesmo com idealizações suicidas.

No entanto, existem alguns padrões ou mudanças de comportamentos que podem ser observados. Para conseguir identificar, é preciso escutar com atenção e empatia.

O quadro de transtorno mental ou de humor não é um indício, mas é importante estar atento ao abandono ou negação do próprio diagnóstico e tratamento.

Quais os sintomas de depressão que levam ao suicídio?

A depressão é uma condição mental e um dos principais fatores associados ao suicídio. Por isso, o Setembro Amarelo reforça a importância de procurar ajuda e tratamento.

Pacientes com depressão sem tratamento, podem manifestar angústia, dor e tristeza profunda, falta de vontade de viver e de realizar atividades que antes eram prazerosas.

Fique atento ao observar alguns dos sintomas ou sinais e aconselhe a busca por ajuda de um psicólogo ou psiquiatra:

  • Apresentar, repentinamente ou de forma excessiva, comportamento retraído;
  • Dificuldade de manter relações com familiares e amigos;
  • Apresentar variações de humor intensas;
  • Irritabilidade excessiva, pessimismo, apatia;
  • Mudanças no sono (insônia ou sono em excesso);
  • Uso de substâncias como drogas ou álcool;
  • Comentários autodepreciativos, ódio, culpa, vergonha de si ou de algo que fez;
  • Sensação constante de impotência, solidão e desesperança;
  • Sentimento de rejeição;
  • Falar constantemente em morte ou suicídio;
  • Mudanças alimentares (falta de apetite ou compulsão alimentar).

Como ajudar?

Existem várias formas de ajudar e contribuir para a campanha do Setembro Amarelo, além de discutir e dar a devida importância as pautas sobre saúde mental. As dicas a seguir são importantes e compreendem mudanças para a vida toda.

Se informe e compartilhe informações relevantes

Busque informação de confiança sobre essa pauta. É importante entender o suicídio como um problema muito sério e uma questão de saúde pública.

Você ajuda quando consome e compartilha informações verdadeiras sobre o assunto, como de instituições e profissionais de saúde.

Incentive a procura por tratamento

Além do tratamento e acompanhamento ao lado de um psicólogo e psiquiatra, o paciente que está passando por algum período difícil ou que sofre de algum transtorno mental, pode precisar de um tratamento medicamentoso.

Cada caso deve ser tratado de forma individual. Nos casos de pacientes que sofrem com ansiedade leve, por exemplo, medicamentos como o Nervocalm WP LAB podem ser indicados para amenizar os sintomas da ansiedade leve e insônia. 

No entanto, quando falamos de Setembro Amarelo, é importante entender que o medicamento não é a única solução. A terapia e acompanhamento psiquiátrico é muito importante. Lembre-se: a automedicação não é aconselhável. Procure sempre orientação médica.

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